ARTIGO: Relembrar é preciso
- gonsaval
- 21 de mai. de 2021
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Desde a redemocratização, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) é um participante necessário nas eleições para governo do Estado. Com tradição no campo e na cidade, o MDB é protagonista e nunca esteve de fora da corrida ao Palácio Piratini. Para 2022, precisa mobilizar suas bases e unificar o discurso em torno da candidatura própria. Aquela que, com equilíbrio necessário, atenderá ao novo chamado dos rio-grandenses para conduzir a recuperação da economia e dos prejuízos da pandemia.
Essencial ao retorno da democracia nos anos 1980, a legenda reúne experiência e estabilidade necessárias para quem precisa governar em tempos de perturbação política, econômica e social. Sua principal marca é a defesa do Estado soberano e da garantia de direitos fundamentais aos cidadãos. Também preserva a liberdade de expressão e o combate à intolerância ideológica que divide a sociedade no cenário nacional.
O Rio Grande do Sul corre o risco de não ter as necessidades atendidas pelas correntes políticas hoje postas no Brasil. Mesmo sem recuperação plena devido à crise sanitária, o estado merece atenção pela força de trabalho. As exportações projetam alta de 20,3% em 2021, com previsão de atingir mais de R$ 90 bilhões (US$ 17,2 bilhões) ao longo do ano. Na agricultura, a supersafra produziu 24,6 milhões de toneladas de grãos, 59,24% a mais do que o período 2019/2020. A soja teve maior volume da história, com 20,2 milhões de toneladas e crescimento de 80% sobre o período.
Ora, a relevância do emedebismo está na representatividade. A legenda conta com a maior bancada da Assembleia Legislativa, com oito deputados estaduais, 135 prefeituras em 497 municípios do RS, 1.156 vereadores e 260 mil filiados, dos quais 113 mil mulheres. O MDB sempre atendeu ao chamado quando o Rio Grande precisou voltar aos trilhos.
Entre 2015 e 2018, o ex-governador José Ivo Sartori implementou mudanças profundas na administração estadual. Uma série de ajustes para controlar as contas públicas, como a lei de responsabilidade fiscal estadual e o novo regime de previdência complementar, permitiu ao estado enfrentar uma de suas piores crises fiscais. Ainda defendeu a necessidade de a máquina pública ser mais enxuta e eficiente na prestação dos serviços essenciais (saúde, segurança, educação e infraestrutura). Muitos destes frutos são colhidos atualmente.
Relembrar é preciso!
Vilmar Zanchin,
Líder da bancada do MDB na Assembleia Legislativa.

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